Entrevista ao JORNAL DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS DE SÃO PAULO

Setor elétrico demanda agência reguladora forte e atuante

Em Entrevista ao JORNAL DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS DE SÃO PAULO, a Diretora da ASEA Aluria Vasquez Fernandez , representando a Associação, fala um pouco sobre como a ASEA tem atuado para reverter essa situação e defender os interesses dos servidores, afirma a diretora, por meio do diálogo com a Aneel, articulação com parlamentares e mobilização. E complementa: “Utilizamos canais de comunicação para informar a sociedade sobre o papel da agência e os riscos dos cortes orçamentários para a qualidade dos serviços de energia elétrica.”

A Aneel enfrenta grave crise devido a cortes no orçamento de 2025, que já era insuficiente. A redução compromete fiscalizações, atendimento, contratação de tecnologia e pesquisas, além de gerar demissões. Especialistas e entidades alertam que o enfraquecimento da agência ameaça a qualidade do serviço, a regulação do setor elétrico e a proteção do consumidor. A situação é agravada por déficit de servidores, disputas políticas e desafios regulatórios, colocando em risco a estabilidade e eficiência do sistema energético brasileiro.

A diretora da ASEA, Alúria Cunha Vasquez Fernandez, afirma que os servidores da Aneel vivem um cenário de insegurança devido à falta de concursos, envelhecimento do quadro e sobrecarga após desligamentos. A entidade atua para reverter a situação por meio de diálogo, articulação política e mobilização. Fernandez critica os “jabutis” aprovados na lei da geração offshore, que devem elevar a conta de luz em 3,5% e gerar custo extra de R$ 7,8 bilhões anuais, enquanto o corte na Aneel representa menos de 0,5% desse valor. Ela também alerta para duas vagas abertas na diretoria, travadas por disputas políticas, e para os riscos que isso traz à governança do setor elétrico.

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